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23 abr: Mercado Livre analisa os hábitos de consumo e as escolhas nas compras online

O maior marketplace da América Latina, o Mercado Livre, fez um raio-X do teor da aceleração digital, das mudanças nos hábitos de consumo e das principais escolhas no e-commerce. A empresa divulgou seu estudo “Tendências do e-commerce: Aprendizados em um Ano Mais Digital”, no qual apresenta um panorama das compras online feitas na sua plataforma em toda América Latina.

Os varejistas que buscam aprimorar a digitalização de seus processos e inovar nas abordagens poderão ter novas percepções com os resultados.

“Para 2021, as perspectivas são as melhores. Esperamos que a cada dez compradores digitais, oito mantenham ou aumentem seu consumo online. E estamos cada vez mais preparados para o crescimento da demanda”, enfatiza Fernando Yunes, SVP e líder do Mercado Livre no Brasil, que lembra que a empresa está investindo R$ 10 bilhões no País como parte do plano de expansão logística da empresa.

Em 2020 os consumidores migraram em massa para o digital. Foram 22,6 milhões de novos compradores no Mercado Livre, 50% a mais do que em 2019, e o desafio de trazer uma experiência de consumo positiva testou o e-commerce no Brasil e no mundo, e fatores como velocidade na entrega, extensão de sortimento e segurança dos meios de pagamento ganharam total prioridade.

O crescimento do e-commerce vai para além daqueles que experimentaram o digital pela primeira vez. No Brasil, a cada dez consumidores, seis estão comprando ainda mais no marketplace do Mercado Livre.

Os usuários também dedicam mais tempo nas buscas, subindo de 26 minutos para 33 minutos em média, sendo que oito a cada dez consumidores realizam as compras através de um smartphone. A quantidade de buscas por minuto também aumentou, em 2020 eram registradas quase 15 mil procuras de acessórios para veículos, roupas e acessórios e itens para casa, a cada minuto. De acordo com a pesquisa, a categoria de roupas e acessórios foi a principal porta de entrada para quase 20% dos novos compradores que ingressaram na plataforma, seguida por acessórios para veículos (12%) e produtos de casa (11%).

“Identificamos que, após a realização da primeira compra, 60% dos novos consumidores brasileiros voltaram à plataforma e fizeram novas aquisições. Ou seja, para muitos, fazer pedidos online tornou-se um hábito e não mais apenas uma situação pontual”, explica Yunes.

Todos os perfis de consumidores passaram a comprar mais: os leais, que tendem a comprar mais do que a média e compravam a cada 17 dias em 2019, passaram a comprar a cada 13 dias em 2020. Enquanto os recorrentes, que compram a cada 77 dias, passaram a fazer novas compras a cada 39 dias. Por fim os esporádicos, que compram pontualmente, faziam compras a cada 274 dias até 2019 e em 2020 passaram a comprar a cada 63 dias.

Foram identificadas diversas mudanças de hábitos de consumo que foram provocadas por conta dos novos comportamentos que tiveram que ser adotados, como o home office, e isso refletiu diretamente na busca de conforto, conveniências e bem-estar.

“Tudo o que vivenciamos no ano passado, gerou modificações em nosso comportamento e, consequentemente, em nosso consumo. Com isso, foi possível enxergar que algumas tendências foram observadas no e-commerce, motivando o aumento de pedidos e procura por diferentes categorias”, comenta Yunes.

A necessidade de trabalhar e estudar em casa, por exemplo, resultaram nas compras de notebooks, um item que se tornou o líder no ranking de buscas do marketplace. A categoria notebook e acessórios registrou crescimento de 224% em número de pedidos em relação ao pré-pandemia. Outros itens também ganharam um forte impulso como itens de diversão e lazer, bonecos e bonecas para crianças (176%), e itens para a toda a família, como jogos de tabuleiros, quebra-cabeças e cartas (75%).

Casa e decoração, que já era a categoria mais visitada, continuou tendo a atenção dos consumidores em 2020, tendo como itens mais comprados: itens de decoração e mesa (223%), utilidades domésticas (139%), jardim e exteriores (127%) e iluminação (84%). “Com o isolamento social e a necessidade de permanecer em seus lares, muitos usuários demonstraram interesse em itens de casa, móveis e decoração. Também se destacou a categoria de ferramentas, que cresceu 101% no volume de pedidos”, enfatiza o executivo.

Até outros segmentos tiveram alta, como a busca por bicicletas, termo que ficou entre os dez mais buscados em todo o site em 2020, no geral toda a categoria de esportes duplicou de volume em pedidos, refletindo a busca pelo bem-estar dos consumidores. E também a busca por vestuário, blusas e casacos, que tiveram uma procura expressiva, tornando a moda a terceira maior fonte de novos compradores.