NOVIDADES

Blog

30 jul: Facebook cria novas opções de vídeo para concorrer com YouTube

O Facebook anunciou ontem, quarta-feira, em um post no blog da rede social, duas novas ferramentas para o compartilhamento de vídeo. As novas opções são similares às oferecidas pelo YouTube, o líder no ramo de vídeos na internet. As alterações ficarão disponíveis para todos os usuários da rede nas próximas semanas.

A primeira novidade é a possibilidade de o usuário subir filmes secretos no Facebook, que só poderão ser acessados por quem tiver o endereço do link. Eles não aparecerão na página dos usuários.

Essa opção é útil para quem quiser publicar o vídeo em outras páginas da internet, mas sem mostrá-los em seu perfil pessoal na rede. Também ajuda produtoras que queiram exibir o andamento do trabalho para clientes sem divulgá-lo.

Nas novas configurações, a rede social agora permite que um vídeo esteja disponível apenas para pessoas de determinada faixa etária, gênero, localização ou idioma. Também é possível escolher uma data para que o filme seja apagado, subi-lo apenas na página de vídeos e não na timeline do perfil e permitir ou não que seja reproduzido em outros sites.

A segunda nova ferramenta do Facebook é uma biblioteca de vídeos para os usuários. Nela, será possível alterar as configurações de todos — ou alguns — filmes de uma só vez, além de adicionar legendas, título, descrição e alterar a imagem de abertura do vídeo.

No fim do ano passado, o diretor e fundador do Facebook, Mark Zuckenberg, já havia afirmado que a rede social estava disposta a brigar com o YouTube no ramo de vídeos para a internet. Entre as mudanças feitas, em março, passou a permitir que os vídeos publicados no Facebook fossem reproduzidos em outras páginas, além de anunciar a intenção de repartir com os
produtores de conteúdo a receita vinda de anunciantes.

O crescimento do Facebook vem incomodando alguns donos de canais no YouTube. O motivo é que muitos vídeos que se tornam virais na rede social têm origem no concorrente e são carregados sem os devidos créditos.

Fonte: Valor Econômico